1. As condições da economia
A civilização grega que se construiu no seu apogeu no século V a.C., reunia um conjunto de condições que lhe permitiram ter a importância que teve. Essas condições eram:
- Solo pobre;
- Ausência de um Estado unificado;
- Grande extensão de costa marítima;
- Invasões frequentes de outros povos;
- Rivalidades entre diferentes Pólis;
- Oportunidades de explorar os recursos marítimos;
- Influência de outros povos e dos seus conhecimentos no Mediterrâneo;
Pressionada pela falta de espaço continental e por condições de vida difíceis a Grécia fará uma expansão pelo Mediterrâneo, indo fundar colónias no Norte de África (Cirene), Na Ásia Menor (Foceia, Bizâncio), nas costas da península itálica (Siracusa, Agrigento, Himera, Nápoles, Crotona e Tarento) e na costa mais ocidental do Mediterrâneo (Ampúrias, Marselha e Mainake).
As colónias que os gregos fundaram eram na sua organização réplicas das cidades-estado gregas, em aspetos como a língua, a cultura, a religião, os costumes e os jogos. Entre as cidades-estado e as colónias desenvolviam-se relações comerciais que davam forma a uma cultura, a cultura helénica. A decisão de fundar uma colónia era submetida ao Oráculo e quando a decisão era positiva, os escolhidos, os mais pobres e os metecos (eram estrangeiros) levavam o fogo sagrado que estava sempre no altar de Héstia (a deusa da família). As colónias eram assim uma extensão do que os gregos faziam na Grécia. As colónias embora fundadas em continentes diferentes, procuravam manter a mesma forma de cidade e o mesmo tipo de arquitetura.
2. A Expansão marítima
A expansão grega permitiu que a civilização helénica conseguisse no espaço de três séculos estender a sua influência do Mar Negro, já nas fronteiras da Ásia à Península Ibérica. Neste longo espaço deu-se um intercâmbio comercial e cultural em todo o Mediterrâneo.
Atenas dedicava-se à agricultura, mas também ao comércio e ao artesanato. Importava regularmente cereais, metais e madeira e exportava sobretudo azeite e vinho e produtos artesanais. Com um excelente porto marítimo bem localizado, o Pireu, foi necessário cunhar moeda para estas trocas comerciais. A expansão grega fez também aumentar o uso da moeda nas relações comerciais, pois encontraram-se moedas gregas em diferentes espaços do Mediterrâneo, assim como representações em cerâmica. Será a cidade-estado de Atenas a desenvolver-se mais com esta expansão e a ter um papel mais importante e transformar-se-á numa potência comercial e marítima. Entre o Mar Negro e todo o Mediterrâneo as trocas comerciais implementaram-se fazendo desenvolver as cidades. O desenvolvimento comercial permitiu que ocorressem transformações muito importantes do domínio social e político. As classes sociais que mais enriqueceram vão procurar alterar a organização política da sociedade. A experiência de Atenas com um regime político novo,chamado “Democracia” também resultou desta expansão marítima. A cultura helénica esteve várias vezes ameaçada pelo Império Persa, mas neste período a criação da liga de Delos permitiu a Atenas manter o seu domínio sobre o Mediterrâneo Oriental.
A civilização grega que se construiu no seu apogeu no século V a.C., reunia um conjunto de condições que lhe permitiram ter a importância que teve. Essas condições eram:
- Solo pobre;
- Ausência de um Estado unificado;
- Grande extensão de costa marítima;
- Invasões frequentes de outros povos;
- Rivalidades entre diferentes Pólis;
- Oportunidades de explorar os recursos marítimos;
- Influência de outros povos e dos seus conhecimentos no Mediterrâneo;
Pressionada pela falta de espaço continental e por condições de vida difíceis a Grécia fará uma expansão pelo Mediterrâneo, indo fundar colónias no Norte de África (Cirene), Na Ásia Menor (Foceia, Bizâncio), nas costas da península itálica (Siracusa, Agrigento, Himera, Nápoles, Crotona e Tarento) e na costa mais ocidental do Mediterrâneo (Ampúrias, Marselha e Mainake).
As colónias que os gregos fundaram eram na sua organização réplicas das cidades-estado gregas, em aspetos como a língua, a cultura, a religião, os costumes e os jogos. Entre as cidades-estado e as colónias desenvolviam-se relações comerciais que davam forma a uma cultura, a cultura helénica. A decisão de fundar uma colónia era submetida ao Oráculo e quando a decisão era positiva, os escolhidos, os mais pobres e os metecos (eram estrangeiros) levavam o fogo sagrado que estava sempre no altar de Héstia (a deusa da família). As colónias eram assim uma extensão do que os gregos faziam na Grécia. As colónias embora fundadas em continentes diferentes, procuravam manter a mesma forma de cidade e o mesmo tipo de arquitetura.
2. A Expansão marítima
A expansão grega permitiu que a civilização helénica conseguisse no espaço de três séculos estender a sua influência do Mar Negro, já nas fronteiras da Ásia à Península Ibérica. Neste longo espaço deu-se um intercâmbio comercial e cultural em todo o Mediterrâneo.
Atenas dedicava-se à agricultura, mas também ao comércio e ao artesanato. Importava regularmente cereais, metais e madeira e exportava sobretudo azeite e vinho e produtos artesanais. Com um excelente porto marítimo bem localizado, o Pireu, foi necessário cunhar moeda para estas trocas comerciais. A expansão grega fez também aumentar o uso da moeda nas relações comerciais, pois encontraram-se moedas gregas em diferentes espaços do Mediterrâneo, assim como representações em cerâmica. Será a cidade-estado de Atenas a desenvolver-se mais com esta expansão e a ter um papel mais importante e transformar-se-á numa potência comercial e marítima. Entre o Mar Negro e todo o Mediterrâneo as trocas comerciais implementaram-se fazendo desenvolver as cidades. O desenvolvimento comercial permitiu que ocorressem transformações muito importantes do domínio social e político. As classes sociais que mais enriqueceram vão procurar alterar a organização política da sociedade. A experiência de Atenas com um regime político novo,chamado “Democracia” também resultou desta expansão marítima. A cultura helénica esteve várias vezes ameaçada pelo Império Persa, mas neste período a criação da liga de Delos permitiu a Atenas manter o seu domínio sobre o Mediterrâneo Oriental.