1. Formação
As cidades-estado foram uma das particularidades da Civilização Grega que teve o seu apogeu no século V a.C, com Péricles. Ao contrário de outras civilizações, a Civlização Grega não construiu um Estado centralizado, com uma capital e um sistema político com um chefe máximo, como um rei. A Grécia construiu-se com um conjunto de cidades que eram independentes entre si e com regras, costumes, leis e hábitos diferentes entre elas. As cidades-estado funcionaram como se fossem, elas próprias um Estado. Administravam um território, e eram elas o centro de um espaço económico e cultural. Cada cidade-estado tinha o seu exército, tinha as suas leis e tinha uma forma de governo próprio que poderia ser diferente da de outras. Os Gregos não lhe chamavam cidades-estado, mas polis. No século VIII a.C., todo o espaço da civilização Grega se formou em cidades-estado.
As Polis tinham elementos comuns, como a língua, a religião e as atividades económicas e uniam-se por questões de defesa ou por festividades, como os jogos olímpicos. As duas principais cidades-estado eram Esparta e Atenas e eram muito diferentes na sua forma de encarem a vida e a organização social. Sem muitos recursos no seu espaço natural, a necessidade de fazer alianças e obter recursos empurrou os Gregos para o Mediterrâneo e a sua exploração. As Polis foram mais uma consequência de uma geografia que não facilitava pela diversidade de povos a criação de um Estado único. As Polis eram no essencial comunidades de pessoas, cidadãos que se relacionavam e integravam por uma língua, uma religião com deuses comuns. Formavam o que se chamou o mundo helénico.
As Polis tinham elementos comuns, como a língua, a religião e as atividades económicas e uniam-se por questões de defesa ou por festividades, como os jogos olímpicos. As duas principais cidades-estado eram Esparta e Atenas e eram muito diferentes na sua forma de encarem a vida e a organização social. Sem muitos recursos no seu espaço natural, a necessidade de fazer alianças e obter recursos empurrou os Gregos para o Mediterrâneo e a sua exploração. As Polis foram mais uma consequência de uma geografia que não facilitava pela diversidade de povos a criação de um Estado único. As Polis eram no essencial comunidades de pessoas, cidadãos que se relacionavam e integravam por uma língua, uma religião com deuses comuns. Formavam o que se chamou o mundo helénico.
2. Constituição
As Pólis encontravam-se divididas
em diferentes zonas distintas:
1. A Acrópole - (a parte mais alta da cidade, envolvida por uma muralha, que servia de refúgio e onde se situavam os principais templos, dos mais importantes deuses, assim como diversos edifícios públicos);
2. A Ágora - (a praça pública, muito frequentada, onde se realizavam também os mercados);
3. Os espaços das habitações;
4. A zona rural - (com os campos e os bosques);
A Pólis era assim um território largo que era formado por diferentes espaços humanos e naturais. A Acrópole de Atenas ligava-se ao porto do Pireu, por uma muralha de cinco quilómetros, o que nos revela a importância do mar em Atenas. Acrópole significa cidade mais alta e a sua existência representava essa ligação a um centro político e religioso das cidades gregas. Abaixo da Acrópole situava-se a Ágora, centro de encontro de cidadãos para actividades quotidianas ligadas ao comércio, às crenças religiosas, à participação cívica. Edifícios como estádios, banhos públicos e ginásios espalhavam-se por diferentes partes da cidade. Rodeando os edifícios e alargando-se para outras áreas os terrenos das actividades agrícolas e os campos e bosques.
1. A Acrópole - (a parte mais alta da cidade, envolvida por uma muralha, que servia de refúgio e onde se situavam os principais templos, dos mais importantes deuses, assim como diversos edifícios públicos);
2. A Ágora - (a praça pública, muito frequentada, onde se realizavam também os mercados);
3. Os espaços das habitações;
4. A zona rural - (com os campos e os bosques);
A Pólis era assim um território largo que era formado por diferentes espaços humanos e naturais. A Acrópole de Atenas ligava-se ao porto do Pireu, por uma muralha de cinco quilómetros, o que nos revela a importância do mar em Atenas. Acrópole significa cidade mais alta e a sua existência representava essa ligação a um centro político e religioso das cidades gregas. Abaixo da Acrópole situava-se a Ágora, centro de encontro de cidadãos para actividades quotidianas ligadas ao comércio, às crenças religiosas, à participação cívica. Edifícios como estádios, banhos públicos e ginásios espalhavam-se por diferentes partes da cidade. Rodeando os edifícios e alargando-se para outras áreas os terrenos das actividades agrícolas e os campos e bosques.