3. Ulisses e o MAr
A Odisseia de Ulissies (ver vídeo) é uma das grandes epopeias da História da Humanidade, um dos seus marcos culturais deixados num livro feito muito da atmosfera das viagens dos Gregos no Mediterrâneo, mas também das ideias e do pensamento transformador desta civilização. A Odisseia pode ser fixada temporalmente no século VIII a.C., ou seja no período em que os Gregos estão a descobrir o Mediterrâneo ocidental. A Odisseia retrata uma epopeia de um povo, mas antes disso retrata uma forma, uma atmosfera, as vivências de mercadores e marinheiros. A civilização grega começou por ser agrícola e foi após o contato com os povos do Mar Egeu que os Gregos iniciaram o percurso do mar, na procura das riquezas minerais e das terras a ocidente. O pouco ferro e estanho nas montanhas gregas obrigava a procurar noutros locais, para a produção do bronze. O bronze manteve-se em muitos artefactos ao lado da tecnologia do ferro e isso motivou a procura de explorar outros locais, usando o Mediterrâneo.
As rotas de Ulisses são essa viagem para ocidente, feita por aqueles que fundarão as colónias gregas, os colonos, os marinheiros, os navegadores e os aventureiros. A hsitória de Ulisses é a exploração de um conjunto de lendas e narrativas que nos portos do Mediterrâneo se conheciam. A Odisseia remete-nos assim, para o imaginário grego, com o retorno a Tróia, mas vai mais longe, pois coloca elementos que se encontram em contos escandinavos mais antigos e que nos falam da identidade, do regresso, da espera ou não de um herói pela sua família.
A Odisseia narra a partida de Tróia para Ítaca, usando os mares do Ocidente, onde Ulisses se vê obrigado a ser um marinheiro audaz, capaz de suportar o mar, as tempestadas, as deusas-fadas, as ninfas, mas também a aceder à aventura, aos inúmeros tesouros, num jogo de medo e risco, e onde a curiosidade grega manifestada pelo mundo nos é dada a conhecer. Com a Odisseia revemos um homem que sente um mundo de mistérios que lhe causam admiração, mas que não o fazem temer. Ulisses quer compreender a causa das coisas e esta é uma das grandes ideias da Civilização Grega que nos confirma a evolução de conquistador e homem da terra, para se assumir como alguém que se redescobre na aventura, na viagem, se reinventa. Uma viagem que o obriga a pensar, a meditar, a agir por si e pelas capacidades que pode desenvolver. Uma viagem que lhe impõe a prática de uma inteligência, capaz de superar as dificuldades, capaz de fazer executar as mais diferentes tarefas, capaz de fazer conquistar ao natural a felicidade humana. Quando chegar a Ítaca Ulisses saberá que todas as chegadas são sempre inícios de novas partidas, de novas possibilidades. É esta a grandeza da Odisseia, cujo autor desconhecemos realmente, estando atribuído a Homero, embora isso seja pouco importante. É um livro que anuncia a Poesia como forma de expressão de valores e a Ciência como esforço para compreender e conquistar o mundo natural onde vivemos.
As rotas de Ulisses são essa viagem para ocidente, feita por aqueles que fundarão as colónias gregas, os colonos, os marinheiros, os navegadores e os aventureiros. A hsitória de Ulisses é a exploração de um conjunto de lendas e narrativas que nos portos do Mediterrâneo se conheciam. A Odisseia remete-nos assim, para o imaginário grego, com o retorno a Tróia, mas vai mais longe, pois coloca elementos que se encontram em contos escandinavos mais antigos e que nos falam da identidade, do regresso, da espera ou não de um herói pela sua família.
A Odisseia narra a partida de Tróia para Ítaca, usando os mares do Ocidente, onde Ulisses se vê obrigado a ser um marinheiro audaz, capaz de suportar o mar, as tempestadas, as deusas-fadas, as ninfas, mas também a aceder à aventura, aos inúmeros tesouros, num jogo de medo e risco, e onde a curiosidade grega manifestada pelo mundo nos é dada a conhecer. Com a Odisseia revemos um homem que sente um mundo de mistérios que lhe causam admiração, mas que não o fazem temer. Ulisses quer compreender a causa das coisas e esta é uma das grandes ideias da Civilização Grega que nos confirma a evolução de conquistador e homem da terra, para se assumir como alguém que se redescobre na aventura, na viagem, se reinventa. Uma viagem que o obriga a pensar, a meditar, a agir por si e pelas capacidades que pode desenvolver. Uma viagem que lhe impõe a prática de uma inteligência, capaz de superar as dificuldades, capaz de fazer executar as mais diferentes tarefas, capaz de fazer conquistar ao natural a felicidade humana. Quando chegar a Ítaca Ulisses saberá que todas as chegadas são sempre inícios de novas partidas, de novas possibilidades. É esta a grandeza da Odisseia, cujo autor desconhecemos realmente, estando atribuído a Homero, embora isso seja pouco importante. É um livro que anuncia a Poesia como forma de expressão de valores e a Ciência como esforço para compreender e conquistar o mundo natural onde vivemos.
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